
Rainha do iê-iê-iê.
Reparem em quantas reviravoltas e falsos clímaxes tem essa bela canção da musa da Bahia, Daniela Mercury . O comentário mais completo está depois das observações na letra da música. Sigam.
Quanto tempo tenho
Prá matar essa saudade
MUDA DE ASSUNTO
Meu bem o ciúme
É pura vaidade
VOLTA PRO ASSUNTO
Se tu foges o tempo
Logo traz ansiedade
MUDA DE ASSUNTO
Respirar o amor
Aspirando liberdade
REPETE
Respirar o amor
Aspirando liberdade...
MUDA
Quanto tempo tenho
Prá matar essa saudade
MUDA
Meu bem o ciúme
É pura vaidade
VOLTA
Se tu foges o tempo
Logo traz ansiedade
MUDA
Respirar o amor
Aspirando liberdade...
MUDA
Tenho a vida doida
MUDA
Encabeço o mundo
REMUDA
Sou ariano torto
Talvez aqui não haja de fato mudança, já que talvez arianos tortos vivam de amor profundo, de fato. Mas, até que me provem, MUDA.
Vivo de amor profundo
MUDA
Sou perecível ao tempo
Vivo por um segundo
MUDA
Perdoa meu amor
Esse Nobre Vagabundo...
(Essa última mudança pode não ser uma mudança se o fato de ser perecível ao tempo (a quê mais?) for o mesmo pelo qual o eu-lírico pede perdão, mas nem parece ser, não. E certeza que o interlocutor, SE NÃO FOR DEUS, também é perecível ao tempo - talvez dure mais de um segundo, no entanto, embora eu tenha quase certeza de que essa coisa de um segundo é metáfora, porque a frase leva mais de um segundo pra ser dita, mesmo.
É possível, como explicação final para a falta de sentido da música, que ela tenha sido escrita por milhares de serezinhos perecíveis ao tempo que vivem por um segundo e só tinham tempo de colocar um verso no papel cada um, daí a bagunça. Os mais longevos fizeram os dísticos que têm mais sentido).
2 comentários:
Conheço um cara perecível à água.
Ah, não, isso era permeável.
Legal!! adoro esse blog, que bom que está voltando à ativa.
Beijos, e sucesso sempre :)
Lu (blog Jaca de Pantufas)
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